Aluna: Helena Passarelli Giroud Joaquim
Orientador: Prof. Dr Wagner Farid Gattaz
Resumo: Esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo que afeta cerca de 1% da população mundial. Apesar de progressos consideráveis nos últimos anos, a etiologia da doença ainda não foi elucidada. Principalmente por causa da heterogeneidade tanto do início quanto da progressão da doença. Além disso, frequentemente, os sintomas dos pacientes são comuns a outras desordens neuropsiquiátricas, dificultando a diferenciação e o diagnóstico por meio de métodos essencialmente clínicos. Por isso tem-se procurado identificar medidas baseadas em características moleculares que justifiquem e expliquem a etiologia da esquizofrenia. Já há alguns estudos com marcadores no cérebro, mas por esse ser um material com disponibilidade limitada, os esforços tem se concentrado em encontrar um biomarcador periférico (revisado em Rahmoune et al. 2013). Este estudo visa traçar um perfil protéico de plaquetas de pacientes drug-free e destes mesmos pacientes após resposta clínica ao tratamento. Comparando-os também com controles saudáveis. Buscando tanto um marcador de resposta ao tratamento quanto de doença. Para isso, a proteômica é uma boa metodologia considerando que proporciona um perfil completo das proteínas em determinado tempo e condição em determinado organismo.